No dia um de Maio, nas zonas de castanhas, comem-nas, para não doer a cabeça.
Em Mangualde, dizem que é bom comer uma castanha neste dia para o burro lhes não roer a cabeça.
Não fosse Maio o mês do burro e da fome.
De norte a sul de Portugal se cantam as Maias, canção muito arrastada, que se deve referir a estes dias de Maio festivo.
O meu Maio-Moço
Chama-se João,
Anda na campanha
Lindo capitão.
O meu Maio-Moço
Ele além vem,
Vestido de branco,
Que parece bem.
Nos primeiros dias de Maio, usam, em várias terras, colocar ramos, flores de giesta, nas terras, nas casas, na lapela do casaco, nos carros de vacas, etc., contra as bruxas e mau olhado, para a fertilização do campo. Este uso repete-se, ou apenas se faz, em noite de S. João ou S. Pedro.
Dia 3 de Maio, guarda-se dia santo, dia de Santa Cruz. Nesse dia nada se pode semear (milho,linho,centeio), e nem enterrar o milho já semeado e que ficou descoberto, porque não nasce.
Neste dia, se o padre o não fizer, cada proprietário vai deitar água benta aos seus campos de centeio. Rezam-se ladainhas «p 'ra que choiva».
Em Mangualde, dizem que é bom comer uma castanha neste dia para o burro lhes não roer a cabeça.
Não fosse Maio o mês do burro e da fome.
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De norte a sul de Portugal se cantam as Maias, canção muito arrastada, que se deve referir a estes dias de Maio festivo.
O meu Maio-Moço
Chama-se João,
Anda na campanha
Lindo capitão.
O meu Maio-Moço
Ele além vem,
Vestido de branco,
Que parece bem.
Nos primeiros dias de Maio, usam, em várias terras, colocar ramos, flores de giesta, nas terras, nas casas, na lapela do casaco, nos carros de vacas, etc., contra as bruxas e mau olhado, para a fertilização do campo. Este uso repete-se, ou apenas se faz, em noite de S. João ou S. Pedro.
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Dia 3 de Maio, guarda-se dia santo, dia de Santa Cruz. Nesse dia nada se pode semear (milho,linho,centeio), e nem enterrar o milho já semeado e que ficou descoberto, porque não nasce.
Neste dia, se o padre o não fizer, cada proprietário vai deitar água benta aos seus campos de centeio. Rezam-se ladainhas «p 'ra que choiva».
9 comentários:
Na minha terra costumava-se dizer:
"E Maio, cabeca de burro apanhai-o."
Bem haja amigo por recordar-nos tradicoes que tendem em acabar.
Um abraco.
Não conhecia estas tradições e gostei de ficar a saber...
Muito bonito o novo visual do teu Blog.
desculpa a minha ausencia...mas tenho andado com falta de tempo...mas acho que já consegui pôr tudo em dia...para poder visitar os meus amigos como gosto.
beijinhos para ti
O meu amigo é o verdadeiro Demopsicólogo. Lindo que está o teu Blog.
Este é o Terreiro digital. Ainda sai o Terreiro versão papel?
eheh gostei do «p 'ra que choiva».
belo post.. belas tradiçoes..
um abraço
Gostei de ler e de ver as fotos. Por isso é que vi tantos carros com giestas na Segunda-feira, e eu que pensava que era por o C.Ferreira fazer anos!
Um abraço
PS - o Bloguito está a ficar apaneleirado com tantas bandeirinhas
Maio pardo! Não é assim?
Gostei do novo visual e de conhecer estas tradições.
Bjs
Não podemos deixar que essas tradições morram.
Lindo...
Keep up the good work » » »
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