16 janeiro 2007

Casamentos para todas as bolsas

Covinoivos levou à Covilhã as várias propostas para uma festa de matrimónio
Almoço, vestido da noiva, lua-de-mel e fotógrafo são alguns dos elementos mais caros de um casamento. Mas há propostas para todas as bolsas.


O almoço, envolvendo quase sempre algumas dezenas de convidados, exige habitualmente a maior fatia do orçamento de um casamento. O vestido da noiva, no entanto, pode não ser a peça mais cara, dentro de tudo aquilo que envolve uma festa de matrimónio tradicional. Álbuns fotográficos personalizados, mais próximos de portfolios de agências de modelos, na ordem dos dois mil euros, ou uma lua-de-mel no mesmo montante, são algumas das múltiplas possibilidades para os noivos. Algumas das muitas propostas existentes nesta área integraram a primeira edição da Covinoivos, que decorreu na Pavilhão da ANIL, na Covilhã, no fim-de-semana, e que foi visitada por cerca de sete mil pessoas.
Como em qualquer outra cerimónia, o custo de um casamento depende da qualidade exigida por quem “dá o nó”. As alianças são um desses exemplos. “Calcular o preço é difícil. Com 60 euros consegue-se um par de alianças, daí para cima não há limites.
Se o casal quiser, pode desembolsar mil ou mil e 500 euros. Tudo é possível”, referiu Pedro Guimarães, da Ourivesaria Pereirinha que veio desde Mangualde expor na Covilhã.
A análise aplica-se ao vestido, peça que faz o imaginário de muitas mulheres. O branco já não é regra e também não há estimativa fixa para o gasto. A opção mais acessível parte dos 300 euros e multiplica-se por 10, no caso da mais cara. “Entre os 800 e os mil euros situa-se a generalidade das opções”, segundo Maria João Azevedo. “Há uma vasta gama de vestidos, desde o direito, mais convencional, até ao atrevido ou arrojado. De vários materiais também. Mas o que interessa é a forma como a noiva o sente e como se identifica com ele”, explicou a representante da loja covilhanense Classnoivas, no dia da abertura da feira.
A partir de 400, e com um limite que ronda os mil euros, é possível vestir o noivo para o dia de festa. Eram estes os limites que a Arte e Sonho, do Fundão, apresentava na ANIL, numa altura em que os homens também procuram roupa para vestir apenas para o casamento. Segundo José Gamas, muitos já questionam: “Se a noiva compra um vestido para usar só daquela vez, porque não comprar um fato apenas para aquele dia?”. Ainda assim, a oferta de modelos é grande e permite “que o noivo possa reutilizar o conjunto numa outra cerimónia”, acrescenta.

1 comentário:

a d´almeida nunes disse...

Aliás, nos tempos que correm, até nem consigo perceber como é que ainda há bolsas que aguentam despesas com vestidos especiais e outras vestimentas em conformidade no caso da maior parte dos casamentos!
Contas!...do rosário de cada um!
antonio