Na sequência da sentença pronunciada pelo Tribunal de Trabalho de Viseu, condenando a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vouzela a pagar uma indemnização de mais de 100 mil euros à ex-quarteleira Ana Paula Bordonhos Albino Pires, que durante cerca de sete anos prestou serviço na Secção Destacada de Campia, esta corporação vê agora, ordenado pelo mesmo tribunal, a penhora das quantias transferidas pela Câmara Municipal de Vouzela, Junta de Freguesia de Campia e Administração Regional de Saúde do Centro.
Confirma-se o pior dos cenários neste caso que tem sido seguido e amplamente discutido por todos os Vouzelenses. Com a retenção destas verbas, a Corporação de Vouzela vê agora comprometido o pagamento dos combustíveis e dos vencimentos dos funcionários, verbas sem as quais será impossível trabalhar. Direcção, Comando e restantes órgãos sociais receiam mesmo que toda esta situação culmine a curto prazo no encerramento de portas desta Corporação que presta serviço no concelho há mais de 120 anos.
Em poucos meses, a população de Vouzela poderá deixar de contar com aquela que é, em termos de finalidade, a mais importante associação do concelho, o expoente máximo da solidariedade social. Num curto espaço de tempo não haverá ninguém para prestar os primeiros cuidados de saúde a acidentados e se os fogos dilacerarem as florestas ou ameaçarem casas e fábricas também não haverá ninguém para os combater.
Ficaremos à mercê de nós mesmos e da nossa sorte.
A sentença deste caso toma assim proporções dramáticas e o benefício de uma pessoa significa o prejuízo de muitas.
Confirma-se o pior dos cenários neste caso que tem sido seguido e amplamente discutido por todos os Vouzelenses. Com a retenção destas verbas, a Corporação de Vouzela vê agora comprometido o pagamento dos combustíveis e dos vencimentos dos funcionários, verbas sem as quais será impossível trabalhar. Direcção, Comando e restantes órgãos sociais receiam mesmo que toda esta situação culmine a curto prazo no encerramento de portas desta Corporação que presta serviço no concelho há mais de 120 anos.
Em poucos meses, a população de Vouzela poderá deixar de contar com aquela que é, em termos de finalidade, a mais importante associação do concelho, o expoente máximo da solidariedade social. Num curto espaço de tempo não haverá ninguém para prestar os primeiros cuidados de saúde a acidentados e se os fogos dilacerarem as florestas ou ameaçarem casas e fábricas também não haverá ninguém para os combater.
Ficaremos à mercê de nós mesmos e da nossa sorte.
A sentença deste caso toma assim proporções dramáticas e o benefício de uma pessoa significa o prejuízo de muitas.
1 comentário:
A pessoa que moveu o processo aos Bombeiros Voluntários de Vouzela tem mesmo mau carácter. Enquanto morou na residência dos B.V. de Vouzela (Sec. de Campia), não reclamou, pois não tinha casa própria, e, quando finalmente concluiu a sua casa procurou uma forma muito "baixa" de angariar fundos para o pagamento da mesma. (Minha senhora, se quer pagar a casa faça como eu, trabalhe com honestidade).
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