07 março 2009

As boas quotas ou as cotas boas dos Partidos Políticos!

Temos assistido ultimamente em Mangualde, a um “jogo” bem trabalhoso de constituir equipas para governar este concelho.
Os partidos politicos estão na rua, começou o regabofe onde a festança e a fartura se perfila ao lado de interesses e de justiças prometidas.
Nesta azáfama, juram a todos e por todos, serem representantes do povo. Batem a porta deste, daquele e … agora daquela, porque foi prometido, também às mulheres, terem uma voz activa na politica Portuguesa.
Não que seja contra, pelo contrário. Mas, penso que viver em democracia, é escolher livremente se quero ser agente politico ou não, e neste caso as mulheres estão a ser colocadas, obrigadas e usadas, não pelo seu real valor, mas porque tem que ser, assim o obrigam as normas.
Mas, o ridiculo de tudo isto, é as mulheres aceitarem esta situação que não as vai beneficiar em nada, pelo contrário.
Os partidos politicos ou os agentes politicos, terão que ter em conta todas estas situações, e de uma vez por todas demonstrar que escolhem mulheres para lugares de destaque politico, não porque tem que ser … mas pelo seu real valor.
Contar com elas para o que der e vier, escolher não o numero exacto da quota que é estabelecida, mas porque vê interesse e potencial nessa pessoa para o bem de uma governação para o bem comum.
A mulher tem obrigatoriedade, uma vez por todas, de exigir essa escolha pela sua capacidade e ter coragem de dizer basta ao uso da feminilidade para tudo o que se quer vender.

06 março 2009

Mangualde necessita de coragem para assumir o poder!

Aqui em Mangualde eu não chegaria a tanto.
Mas entendo que, por vezes, só assim é que conseguimos dar a volta a este marasmo.
Se os partidos políticos tivessem a coragem de fechar as portas a “culpados políticos” que enterraram ou ajudaram a enterrar o concelho para terrenos de terceiro mundo, deveriam ser rotulados de “incapacitados para a vida política”.
Eu ainda penso que, na política, não vale tudo. Na política realmente não poderá valer tudo. Se assim for, sempre os mesmos, sempre a abusadora “interesseirice” pessoal, corremos o risco de ser sempre o mesmo, igual a tudo o resto, igual ao outro.
Se assim for, a política não está desacreditada, os políticos é que a desacreditam. Os homens políticos, têm de uma vez por todas, deitar a mão na consciência, serem intelectualmente honestos e não deixar que “gentalha” sem interesses em prol de uma comunidade se venha a colar para reinar. Muitas das vezes, a politica chega ao cúmulo de apontar esses “interesseiros políticos” da seguinte forma: Quando apoiavam outro partido eram esses “vira casaquitas” apelidados de “anormais” e absurdamente incompetentes. Estando agora em situação inversa, acompanhando um projecto oposto … como por magia, esse que até ali era “anormal” e absurdamente incompetente passa a ser o “the best super normal” e absurdamente competentíssimo.
Para mim a politica não é e nunca será assim. Para mim a honestidade, confiança e o sentimento ideológico ainda é palavra de honra … não acredito nem nunca vou acreditar em renegados nem em “ desculpas” de “ eu não sabia, nem tinha conhecimento, nem poderia fazer nada”.
“Não fui eu! Não podia!” Olha este agora, mas para si e para os seus fez o que lhe apeteceu. Esqueceu a comunidade e a sua honestidade! Pois é, depois estão sujeitos a estes reparos.
Meus caros amigos, isto é como o azeite a verdade vem sempre ao cimo e para quem quiser parecer sério não basta parecer. Aqui, forçosamente tem que o ser!
Por isso deixo um conselho: é melhor não correr riscos!

05 março 2009

Em Mangualde, sabem qual o prazo para mudar de Partido Político?

“ …Gostaria de saber, urgentemente, qual o prazo para mudar de Partido Político e me filiar no partido que, segundo as estatísticas, vai vencer as próximas eleições.”
Dizia um amigo a semana passada que também ele tinha mudado de partido só para ter a possibilidade de retirar algumas benesses disso. Dizia ele, que o prazo para mudar de partido é de quatro anos sob pena de não poder ser candidato.
Fiz uma pesquisa na legislação eleitoral, mas não encontrei nada a esse respeito. O Caso é o seguinte:
O eleitor é filiado num partido político, foi responsável por pelouros nesse executivo e causador do endividamento de uma autarquia (Esse militante não foi à vinha, mas era aquele que ficava ao portão mentindo descaradamente, ocultando propositadamente aqueles que enchiam os “sacos” de dividas para os munícipes pagarem mais tarde). Agora anda a encostar-se a outros políticos e quer mudar de partido e ser candidato por esse novo partido para atingir o poder e retirar daí dividendos pessoais.
Qual o prazo que o mesmo terá para conseguir isso?
Um ano, dois anos ou mais anos?
Como é que será chamado esse politico que muda por interesses pessoais?
Que responsabilidades e consequências terá o partido que o aceitar ou até mesmo … convidar?
Que responsabilidades e consequências terá o concelho ao votar nele?