25 novembro 2009

E ainda sobre a disciplina “Gostar de Mulheres”

Por me ter comprometido a tal na transacção a que se chegou no processo comum nº 317/08.6 TAMGL, venho dar aqui por reproduzido um pequeno texto que faz parte integrante do acordo a que se chegou nesses autos.
Antes, porém, não posso deixar de esclarecer o seguinte:
O Engº Agnelo Figueiredo e a Escola Secundária Felizmina Alcântara sentiram-se tanto ou tão pouco ofendidos com o texto publicado em 11/Maio/08 no blogue “Terreiro” que pediram em Tribunal uma indemnização de € 15.000,00 e, no final do processo, nada lograram receber a este título.
Por outro lado, não podemos deixar de contextualizar que o referido texto de 11/Maio/08 constituiu tão só uma resposta satirizante a um outro texto intitulado “Educação… cada um tem a que quer” publicado pelo Sr. Engº Agnelo Figueiredo, no seu blogue “Pensar Mangualde” em 9/Maio/08, que, este sim, mereceu e merece toda a censura.
Mas para que todos apreendam directamente aquilo que, na minha opinião, não passa de um tremendo disparate e de uma ainda maior falta de nível, aqui segue o link para lerem o texto por inteiro:

Pensar Mangualde

É inadmissível que o Presidente de um Conselho Executivo de uma Escola Secundária publique na internet ( e, por isso, à disposição de toda a comunidade escolar e não só) um texto onde ficciona a possibilidade de criação de uma disciplina intitulada “gostar de mulheres” e que poderia ter como temas “Cabelos”, “Olhos”, “Lábios” e mesmo “Introdução à Lingerie”. E mais, No mesmo texto é ainda abordada a disciplina “Gostar de homens” que ficaria como opção recomendada para “utentes do sexo feminino”.
Mais absurdo é quando se tratam os homossexuais por “giletes” e se escreva que, para estes “utentes” “seria sempre salvaguardada a possibilidade de frequência simultânea de ambas as disciplinas”.
Estas “atoardas” são ainda mais ensandecidas quando o Sr. Presidente do Conselho Executivo ilustra o seu texto com uma fotografia de uns seios quase desnudados de uma mulher.
Quem tinha responsabilidades como o autor deste texto teve (enquanto Vereador com o pelouro da educação da CMM) e que actualmente ainda é Director de uma Escola Secundária, não pode, pelo menos publicamente, dar asas aos seus devaneios pessoais da forma como o fez e depois afirmar-se ofendido como se apresentou em Tribunal.
Mas enfim, esta é uma opinião pessoal e cada um formule a que entender sobre estes assuntos.
Agora que o contexto da publicação do “Terreiro” é conhecido de todos, em cumprimento do que foi acordado no processo em referência no inicio do presente, deixa-se aqui publicada a seguinte declaração:
“O Eng. António Agnelo Almeida Figueiredo e a Escola Secundária Felismina Alcântara são respectivamente uma pessoa e um organismo que goza de bom nome, credibilidade, prestigio e confiança no meio onde se inserem, o que o arguido expressamente reconhece e declara nunca ter pretendido colocar em causa com o texto objecto da participação crime que está na origem destes autos. E assim sendo, se os assistentes atrás referidos, de algum modo, se sentiram ofendidos com o conteúdo daquele texto, o arguido António Manuel Marques Ferreira, deixa aqui expressa as suas desculpas e compromete-se a publicar esta declaração no seu blog com o endereço electrónico http/aterreiro.blogspot.com no prazo de 10 (dez) dias, após o trânsito.”

ATENÇÃO: o texto que constitui este “post” está sujeito ao regime da Propriedade Intelectual, sendo por isso vedada a sua reprodução (da sua totalidade e/ou de partes do mesmo) a quem quer que seja, sem autorização expressa do seu autor que sou eu, o administrador deste blogue, António Ferreira.

21 novembro 2009

Suspensão da Política de verdade!?

E vamos nós acreditar neste PSD e nestes PSD’S!
Não mudam, mesmo que vistam capas de cordeiro, a mentira está-lhes no sangue, vendem a alma ao diabo só para terem o gostinho de mandar … que vergonha, que cambada!

13 novembro 2009

Retirar ou Colocar a Jactância de um título Académico em Mangualde … Eis a questão! (II)

Ok… a diferença está, por vezes, em pequenos detalhes!
Em menos de 24 horas, foi reparada a falha da atribuição do título, portanto fiquem descansados os que me têm feito chegar E-mails sobre este assunto.
Quantos reparos se fizeram ao anterior executivo e que durante anos e anos fez orelhas moucas! Se tivesse este tipo de atitude não teriam deixado Mangualde em estado de sítio!

12 novembro 2009

Retirar ou Colocar a Jactância de um título Académico em Mangualde … Eis a questão!

Após algumas chamadas de atenção, o terreiro, foi comprovar tal situação na página oficial da CMM.
Não concordo, não senhor! Aliás, nunca concordei com esta mania de ostentação secular dos títulos de Dr., Dra., Eng. E.t.c.. No entanto, se ela persiste e é utilizada, porque será que esta NOVA página da Autarquia de Mangualde está a "aviltar" dois dos Vereadores da Oposição?
Nunca concordei com o anterior executivo quando colocava as fotos apenas dos elementos afectos ao partido do poder.
Com esta mudança governativa, estava a espera de uma mudança radical, os vereadores teriam o lugar que mereciam, mas... parece que não está a acontecer com grande pena minha. É de pequenos gestos que se fazem os grandes Homens e as Grandes obras.
Estou certo que esta situação não passa de um lapso e tudo vai ser reparado … com foto e tudo! Espero! Para que a mudança tão desejada não passe apenas de palavras que o vento levou!

06 novembro 2009

A página oficial da C.M.de Mangualde já tem nova cara … muito melhor cara!

Estas três caras vão colocar Mangualde no mapa do progresso. Espera-vos um enorme trabalho, sei que não vão parar e muito menos desistir, no entanto, não esqueçam a sabedoria popular e muito menos o provérbio: “ Quem te avisa teu amigo é


LOBO EM PELE DE CORDEIRO

Fábulas são narrativas de acontecimentos fingidos, inventados para instruir ou divertir as pessoas. Sendo assim, elas relatam histórias fictícias que visam dar representação concreta a uma idéia abstrata, ou, sobretudo, a um conceito moral. São diferentes das parábolas, pois enquanto estas não ultrapassam os limites do provável, do que é possível acontecer, as fábulas procuram sempre dar característica real ao fantástico, geralmente transferindo para os animais as qualidades e sentimentos pertencentes ao homem. Os fabulistas mais antigos deixaram obras muito interessantes, e dentre eles podem ser destacados Esopo, Fedro e La Fontaine, este último autor de 240 apólogos nos quais humanizava os animais, caracterizando-os com os costumes da sociedade francesa do século 17.

Na Grécia antiga, Esopo, um moralista e fabulista do século 6 a.C., encantou os seus contemporâneos com narrativas inteligentes, da mesma forma como se tornou famosa a fábula de Horácio sobre o rato do campo e o rato da cidade. E entre tantas outras histórias que corriam de boca em boca, também estava a do leão e do lobo que decidiram se associar na caçada que precisavam fazer, esperando com isso conseguir comida com mais facilidade. Depois de tudo acertado eles se puseram em campo, e quando abateram a primeira presa o leão a dividiu em três partes iguais. Surpreso, o lobo manifestou sua discordância e ouviu do sócio a seguinte explicação: uma das partes é minha porque sou o rei dos animais; a outra também é minha por direito de sociedade; e se fico com a terceira. é porque senão você vai se haver comigo.

Uma outra fábula com fundo moral semelhante fala do lobo que se disfarçou com uma pele coberta de lã e assim conseguiu entrar no rebanho de ovelhas, fazendo-se passar por uma delas tanto na aparência como no procedimento fingido, mas aproveitando essa condição para devorar as inocentes e desprevenidas vítimas. O conceito dessa história também está contido na passagem bíblica que recomenda: “Tenha cuidado com os falsos profetas que vêm a você em pele de cordeiro, mas que no fundo são lobos vorazes”.

Essa é a origem da expressão “lobo em pele de cordeiro”, usada com a finalidade de identificar aqueles que se fazem passar por gente correta para alcançar os seus objetivos desonestos e até mesmo criminosos. Por isso o lembrete de que contra esse tipo de gente, nunca é demais estar sempre bem prevenido.

FERNANDO KITZINGER DANNEMANN