28 outubro 2006

Reunião para decidir situação da auxiliar de várzea de Tavares

Acusações de alegada "vingança" política por detrás da decisão da Câmara Municipal de Mangualde (CMM) de não renovar o contrato de uma auxiliar de serviços gerais que presta serviço na escola do 1.º ciclo do Ensino Básico de Várzea de Tavares, naquele concelho, poderão levar a autarquia a recuar no propósito de abdicar do serviço da funcionária em causa.

As críticas de professores, encarregados de educação e da própria funcionária - que em declarações ao terreiro acusou a CMM de "vingança política" por não ter apoiado, nas últimas autárquicas, a candidatura do PSD à Junta de Freguesia de Várzea de Tavares -, surgiram depois de Maria Isilda Santos ter recebido, a 2 de Outubro último, um ofício da autarquia a comunicar a cessação do vínculo contratual a partir de 1 de Novembro.
Esta semana, o presidente do município, António Soares Marques, reuniu-se com os vereadores da Educação e dos Recursos Humanos da autarquia, e com o secretário da Junta de Freguesia de Várzea de Tavares, para reanalisar a situação. “É possível que decidamos manter a funcionária, até ao final do ano lectivo, para evitar mais problemas. Tanto mais que o estabelecimento de ensino em causa poderá ser um dos que o Ministério da Educação prevê fechar no nosso concelho", declarou Soares Marques ao Jornal de Noticias.

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