28 dezembro 2006

Câmara nega turbulência na fábrica da Citroën

Câmara de Mangualde considera "abusiva" a extrapolação sobre o impacto negativo que a demissão do director-geral da fábrica espanhola, em Vigo, da PSA Peugeot Citroën, pode ter sobre a unidade de Mangualde. Nomeadamente se parte da produção da unidade galega for deslocalizada para França.
"Uma coisa não tem nada a ver com a outra. É abusivo fazer-se essa associação", reage Agnelo Figueiredo, vereador camarário.
O autarca falava no final de uma reunião do executivo, realizada ontem à tarde, onde a Oposição socialista questionou a maioria PSD sobre o processo de negociação com os proprietários dos terrenos necessários à expansão da fábrica de Mangualde. Tudo porque os eleitos do PS entendem que é preciso impor celeridade nos contactos que têm vindo a ser desenvolvidos com a mediação da autarquia.
"Está tudo a correr muito lentamente. A Câmara só ainda falou com dois particulares donos de parcelas junto à Citroën. Por este andar não se chega a lado nenhum. Em nossa opinião, a autarquia devia avançar imediatamente para a expropriação, invocando o princípio da utilidade pública", exige João Azevedo, vereador socialista e ex-candidato à presidência da Câmara.
"A Oposição não sabe do que fala. Se soubesse, veria que não temos capacidade jurídica e legal para arcar com o processo expropriativo. Essa é uma competência do Governo. O que temos feito é mediar as negociações com os quatro proprietários de terrenos necessários à expansão da fábrica. Já falamos com dois deles e temos reuniões marcadas com os restantes, esta semana e na próxima. O ritmo decorre dentro da normalidade", explica Agnelo Figueiredo.
A fábrica da Citroën de Mangualde é uma unidade satélite de Vigo, que dá emprego a cerca de 1300 pessoas e produz por ano mais de 50 mil automóveis, entre Citroën Berlingo e Peugeot Partner.
Nos últimos anos a administração tem desenvolvido esforços para ampliar a área produtivo em mais 80 mil metros quadrados. Um processo que tem esbarrado com o facto de os terrenos estarem na posse de particulares, que pedem muito dinheiro para os vender à empresa fabril de Mangualde.

In: Jornal de Noticias

4 comentários:

Anónimo disse...

O Sr Vereador deveria ler com atenção ou então pedir ajuda a alguém especializado na área do português
SE ESTIVESSE COM ATENÇÃO A LEITURA VERIFICAVA QUE SIM
SIM
É POSSÍVEL A CÂMARA EXPROPRIAR OS TERRENOS
BASTA QUE SE INFORME JUNTO DA CCDR
Como é que se diz tanta asneira junta
Ser mau aluno ainda existe grande possibilidade de aprender, agora ser mau professor já dificilmente aprende...
O Sr. Vereador que veja as ACTAS de reunião de Câmara onde os Vereadores do PS fazem algumas propostas para a resolução do problema

Al Cardoso disse...

Que tal o governo comprar os terrenos e depois vende-los a citroen?

Se realmente querem salvar a fabrica de Mangualde facam algo e rapido, e nao estejam a deitar as culpas uns aos outros.

Seria uma perca irreparavel para a nossa Beira.

Ai tem todos uma oportunidade de Ouro para provar que realmente se interessam pelo interior!!!

Anónimo disse...

O problema al cardoso, é que a autarquia Mangualdense deixou "fugir" os terrenos para as mãos de particulares faz uns anitos, não deu resposta atempada aos anseios e pedidos da citroen, não tem sido actuante nem eficaz e só ao fim do ultimato da direcção da fábrica e que está a reagir... mas reage quase por obrigação... Se não fosse o governo a tomar mãos nisso ainda agora estava a CMM a escrever cartas para a citroen a pedir explicações ao seu director. Mesmo assim este director tem sido mal tratado pelo Vereador A.F. nas reuniões da Autarquia, assim não se resolvem situações, arranjam é mais conflitos.

Al Cardoso disse...

Pois espero que se a camara nao resolve a situacao, que a resolva o governo.
Seria uma perca irreparaval para Mangualde e para a "nossa Beira" em geral, se a citroen encerra-se tambem.