29 novembro 2006

NOTA DE IMPRENSA – Juventude Socialista Mangualde

Há já algum tempo se ouviam rumores preocupantes e como diz o ditado popular, “onde há fumo há fogo”. Assim, nos últimos dias, as notícias veiculadas na opinião pública e agora nos Órgãos de Comunicação Social deixaram os mangualdenses e os trabalhadores da Citroën com o coração nas mãos.
Títulos em destaque que podem vir a confirmar o ditado: no Jornal de Negócios – “PSA DE MANGUALDE AVISA CÂMARA PARA CONSEQUÊNCIAS DE FALTA DE TERRENO”; no Jornal de Notícias – “CITROËN CRITICA CÂMARA PELA FALTA DE ÁREA”…
A Juventude Socialista lamenta profundamente toda esta situação, quer pelos trabalhadores, quer pelo desenvolvimento do nosso concelho.
Se acontecer o pior e, “ longe vá o agoiro”, Mangualde estará em risco de mais uma catástrofe económica.
A Juventude Socialista, teme que a carta enviada pela Direcção da Peugeot Citroën Automóveis Portugal, SA de Mangualde, a Dr.ª Sara Vermelho, Vereadora da Autarquia, e agora vinda a público, venha a ser o prenúncio do fim desta unidade de produção em Mangualde. Depreende-se do seu conteúdo a reacção surpresa, no pior sentido, da Direcção da PSA, questionando-se certamente, se seria a confirmação da já conhecida má gestão daquele Município, liderado por Dr. António Soares Marques, dado os assuntos em questão versarem desde o ano de 2001.
Em causa está a falta de resposta à resolução por parte daquele edil às necessidades de ampliação/expansão da empresa para aumento das suas instalações e as “demarches” necessárias para aquisição dos terrenos envolventes.
“O Centro de Produção de Mangualde deixará irremediavelmente de ser considerado no Plano de Desenvolvimento Estratégico do Grupo PSA, em França, com todas as consequências negativas resultantes para a evolução económico-social de toda a região” - esta foi a missiva deixada a Dr. António Soares Marques e caso isso não se venha a verificar a curto prazo, a “ameaça” foi deixada para ser lida nas entrelinhas.
Mais, Dr. António Soares Marques, líder da autarquia, é acusado de “dar o dito por não dito”, de ter mentido, declarando publicamente numa Rádio e afirmando em sede de reunião de Câmara (da qual se pode consultar a acta), que as palavras proferidas pelo Grupo PSA não correspondiam à realidade! Ou seja, aquele Grupo nunca fez chegar à CMM qualquer pedido oficial de alteração ao PDM, naquela área, tendente à ampliação/expansão das suas instalações.
A Juventude Socialista, lamenta que o líder máximo do município consiga ter atitudes pouco dignas e sérias em questões de primordial interesse público. Mais uma vez a inércia, a apatia, a inacção e a confusão da gerência de poderes instalada naquela Câmara, prova que nada se fez e que nada se faz para suster e implementar o desenvolvimento do nosso concelho.
A Juventude Socialista apela ao bom senso das partes envolvidas e espera sinceramente que, este executivo da C.M.M. se deixe de demagogias e que tudo faça dentro das normas da legalidade, para não deixar sair um dos principais agentes económicos da nossa parca economia local.

A nós resta-nos dizer: - NÃO, a uma morte anunciada.

A Juventude Socialista

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