24 novembro 2006

Soares Marques disse em reunião de Câmara que formalmente nunca chegou qualquer pedido da necessidade de espaço por parte da citroen em Mangualde

Nos Paços do Concelho e Sala de Sessões, reuniu a Câmara Municipal de Mangualde, em 15 de Novembro, sob a presidência do Senhor Presidente da Câmara, Dr. António Soares Marques, encontrando-se presentes o Senhor Vice-Presidente da Câmara, Dr. António Manuel Pais Silva e os Vereadores Senhores, Dr. João Nuno Ferreira Gonçalves de Azevedo, Dr. Luís Manuel Coimbra Pereira, Dr.ª Sara Isabel Ferreira Coelho de Sousa Vermelho e Eng.º António Agnelo Almeida Esteves de Figueiredo.
O Senhor Vereador Eng.º Agnelo Figueiredo pediu a palavra para referir que, através de algumas notícias que têm surgido na comunicação social, designadamente na impressa, verifica que parece existir algum desacerto nas relações entre a Câmara Municipal de Mangualde e o Grupo P.S.A. - Pegeout Citroën de Mangualde. Nesse âmbito, solicitou ao Senhor Presidente da Câmara para esclarecer este assunto.
Em resposta, o Senhor Presidente da Câmara disse que têm surgido nos jornais algumas declarações do Grupo P.S.A. - Pegeout Citroën que não correspondem à realidade, ou seja, nunca chegou à Câmara Municipal qualquer pedido de alteração ao PDM tendente à ampliação/expansão das instalações do Grupo.
A este propósito disse ainda que, há cerca de dois anos, o então Senhor Ministro Eng.º António Tavares durante uma visita às instalações daquela empresa este assunto foi abordado, sendo que na altura o Senhor Ministro referiu que, tendo em conta a importância da empresa, facilmente seriam ultrapassadas as formalidades para viabilizar esta questão da alteração ao PDM de Mangualde.
Um indício de que a Câmara está empenhada em cooperar com a Citroën é o facto de que nessa mesma altura, numa reunião havida na Câmara Municipal, falou-se e equacionou-se a possibilidade de lhe ser cedido o troço existente entre a E.N. 16 e a E.N. 234. Contudo, formalmente, essa pretensão nunca chegou a esta Câmara Municipal. Aliás, aquando do seu último alargamento a Citroën ocupou terrenos que no P.D.M. não eram classificados como industriais mas sim urbanos e a Câmara fechou os olhos.
Mas ainda no sábado passado, no jornal “O Público” o responsável pela Citroën disse que não estava em causa o fecho da fábrica.
Por fim, referiu mais uma vez que formalmente nunca chegou qualquer pedido a esta Câmara Municipal

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