12 dezembro 2006

Alguns apontamentos da imprensa sobre o fecho da Malhacila

Tribunal impede saídade bens da Malhacila
O tribunal de Trabalho de Viseu aceitou a providência cautelar interposta pelos trabalhadores da Malhacila, decretando o arresto de todos os bens da empresa.
A medida, impede na prática a retirada de qualquer material do interior das instalações, por parte da administração.
A apreensão do património e dos bens da Malhacila servirá de garantia para o pagamento de subsídios, ordenados e indemnizações em atraso que os trabalhadores têm direito.

Protesto contra retirada de bens da Malhacila
Em declarações à Agência Lusa, Joaquim Santos admitiu que saíram da empresa três caixas de camisolas da marca Concreto, no valor de 1800 euros mas garantiu que "tudo está a ser feito legalmente".
"Em Julho de 2004 criámos a Shanara exclusivamente para comercializar malhas, que comprava à Malhacila", explicou o administrador. "Os trabalhadores estão a ser mal aconselhados pela USV", acrescentou.

Malhacila fecha as portas e lança 105 operários na rua
Joaquim Santos reconheceu que os problemas laborais se desenharam em 2003 , quando o mercado internacional, sobretudo europeu, começou a recuar. "Ficámos com o nicho interno. Demasiado pequeno para aguentarmos a empresa", explicou. As dívidas estão calculadas em um milhão e meio de euros.

Jornal de Noticias

Contra o roubo nas Malhacila
O PCP declara a sua solidariedade para com os trabalhadores da Malhacila e responsabiliza pelas «graves consequências deste roubo» o Governo, o Governo Civil do Distrito de Viseu, a Segurança Social, o IDICT e a Câmara Municipal.

Jornal Avante

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