A propósito das sanções aos municípios que excederam em 2006 os limites de endividamento. Mangualde, é uma das autarquias que vai sofrer um corte mensal de 10% nas transferências pelo Orçamento do Estado através do Fundo de Equilíbrio Financeiro.
Por este facto, nada melhor que dedicar esta “modinha” a todos aqueles que (des) governam os destinos de Mangualde.
Por este facto, nada melhor que dedicar esta “modinha” a todos aqueles que (des) governam os destinos de Mangualde.
4 comentários:
Defendi num outro blogg desta praça a mesma filosofia, o que o governo está a fazer é errado, deve-se premiar quem faz bem, não é necessário castigar quem faz mal. As câmaras sem dinheiro com menos ficam – este princípio só funciona em ditadura para haver um melhor controlo central.
Será que eu li bem o comentário anterior? Com o devido respeito pelas opinões alheias e a ser aceite esta sugestão, vamos supôr que, em vez de 16 Câmaras incumpridoras entre 308, eram, por exemplo, 100 ou 200, ou mais e que os montantes do excesso de endividamento eram os que dessem na real gana dos autarcas?
O que seria deste país?
Já agora, há quem diga que a haver cortes nas transferências, esses montantes deveriam reverter para o município incumpridor, logo que a situação estivesse regularizada. Nada de mais errado! A ser assim, era um prémio,já que, na vez duma penalização, isto funcionava como se se tratasse dum empréstimo sem juros.
Sou mangualdense e não admito a ninguém que goste mais da minha terra do que eu. Sei que vamos ser penalizados todos, mas temos que pagar pelo mal que fizémos, a começar por termos (?) eleito esta gente para nos governar. Já tivemos, até, a oportunidade, por duas vezes, para mudar de rumo, mas fomos, paulatinamente, deixando que ao longo dos mandatos, uma dívida de 3,5 milhões de euros em Dezembro de 97,
fosse aumentando até aos cerca de
l8 milhões dez anos depois.
Lembram-se do Presidente ter dito, há tempos que os mangualdenses se estavam nas tintas para a dívida?
Isto são afirmações de gente responsável? Desde quando é que as dívidas, sejam de que natureza forem, não são para pagar?
Cumprimentos, conterrâneo Terreiro!
Então e qual era o problema se todas as Câmaras se endividassem? Não me digam que o TGV e o novo aeroporto vão ser pagos a pronto. Continuo a achar que se deve premiar e não castigar, mas as opiniões são livres e pelo que eu sei em ditaduras democráticas ninguém as lê. No tempo do “botas” dava-se uma opinião diferente do poder instituído e era-se preso agora podemos dizer o que bem entendermos mas ninguém tira as palas. A minha vantagem é que sou cada vez mais apartidária. Mas aceito que haja quem goste mais de castigar do que premiar no fundo vai dar ao mesmo por outro caminho. Mas então os métodos de avaliação devem ser iguais para todas as Câmaras e eu tenho detectado estranhas coincidências.
Um abraço para os dois.
Após alguma meditação tenho que dar alguma razão ao Sr. Azevedo, só continuo-o a achar que não deve ser a autarquia e consequentemente os seus munícipes a serem castigados mas sim os responsáveis, isto é, se a autarquia não cumpre é o Presidente e os seus que devem levar penalização na reforma que irão ter etc…
Cumprimentos
Enviar um comentário